O Poder das Expectativas – Como elas afetam a nossa vida?

 


Muitas mulheres aprenderam a olhar para o espelho através dos olhos dos outros: das revistas, das redes sociais, das cobranças veladas ou, às vezes, explícitas de alguns amigos e familiares. Desde cedo, esses padrões internalizados, vão moldando a maneira como enxergam seus corpos e até influindo negativamente sobre quem acreditam ser. Mas será que esses ideais realmente são seus? Até onde esses padrões de pensamentos, conflituosos e rígidos, foram construídos a partir dos outros? Será que também não distorcemos (por conta de traumas) a realidade que nos cerca? Hoje, convido você a refletir sobre as expectativas que carrega e como elas têm influenciado seu relacionamento com si mesma.

Os padrões sociais e familiares funcionam como uma espécie de lente pela qual vemos o mundo (e a nós mesmas). Durante anos, a maioria de nós foi ensinada a perseguir corpos "perfeitos", vidas "irrepreensíveis", como se houvesse um modelo único de felicidade e realização. Esses ideais, além de inalcançáveis, são responsáveis também por criar uma sensação de inadequação constante. Além do pensamento de fracasso por não alcançar “o que deveria ter conseguido” ou “o que seria ideal para você”. Quantas vezes você já se pegou se comparando a uma imagem, um número na balança ou a uma ideia? Mas, será que foi você mesma que escolheu esses números e padrões? Quantas vezes somos induzidas a um objetivo, sem sequer questionar se é realmente o que queremos? Saiba que o impacto disso vai muito além da superfície; ele toca nossa autoestima, nossas decisões e até nossa saúde mental.

E como desafiar esses padrões e reestabelecer a saúde emocional que tanto precisa?  Bem, você pode começar questionando ao seu “eu interior”: de onde vem essa expectativa? Ela é sua, nascida do seu desejo autêntico ou foi herdada de algo que aconteceu em sua vida, ou ainda vinda de alguém? Muitas vezes, quando refletimos sobre isso, percebemos que estamos seguindo regras que nunca realmente escolhemos. É espantosa a frequência que isso acontece! E essa tomada de consciência é um passo importante para a desconstrução que precisamos fazer; pois nos permite que vejamos esses ideais como aquilo que realmente são: construções externas e não como verdades absolutas.

É claro que esse processo não será tão fácil. Exigirá um toque de paciência e perseverança, além de outros ingredientes que talvez vamos precisar acordar. Pois sabemos que desconstrução não acontece do dia para a noite. Sim, ela começa com pequenos gestos, como trocar a autocrítica pela curiosidade. Por exemplo: ao invés de julgar seu corpo ou suas escolhas, pergunte-se: o que eu realmente quero para mim? Esse simples exercício de redirecionar o foco para o que você valoriza, e não para o que os outros esperam, é transformador. Você sentirá com o tempo que ele permite que se reconecte com quem você é, longe das comparações e das cobranças externas. Uma (re)conexão com aquele seu eu de verdade.

E o que é melhor: reconhecer os padrões e suas influências também abrirá espaço para criar novos significados para o que é realmente importante. Ou seja, em vez de buscar a perfeição, algo que sabemos ser inatingível, por que não sentir que fez o suficiente? Não se exigir demais e amar o que é único em você, mesmo que isso vá contra os ideais impostos, são atos de gentileza e coragem. Comece a dizer a si mesma que...

VOCÊ MERECE SER FELIZ!


E não, você não precisa se encaixar em algum molde.

É exatamente assim que o percurso pela estrada da liberdade começa: com a desconstrução dos padrões restritivos e limitadores; se permitindo viver sem as amarras das expectativas que não foram feitas para você; tornando-se consciente de que elas foram criadas para agradar um ideal distante de perfeição, que sequer existe. Quando você se movimenta neste sentido, de reconhecer esses padrões, você começa a ter de volta o poder de escolha sobre questões importantes em sua vida. Então, comece a refletir: “Quais padrões eu carrego, e como posso começar a deixar para trás aquilo que já não me serve?” A resposta pode ser o primeiro passo para um novo jeito de se ver e de viver e ainda poderá lhe render uma vida emocionalmente mais saudável e bem mais leve.🌻


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